DIVERSIDADE GENÉTICA EM POPULÇÕES DE Myrsine umbellata
(PRIMULACEAE) EM REMANESCENTES DA FLORESTA ATLÂNTICA

Nome: THAÍS LAZARINO MACIEL DA COSTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/07/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCIA FLORES DA SILVA FERREIRA Co-orientador
TATIANA TAVARES CARRIJO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLA CRISTINA GONÇALVES ROSADO Examinador Externo
FÁBIO DEMOLINARI DE MIRANDA Examinador Interno
MILENE MIRANDA PRAÇA FONTES Orientador
TATIANA TAVARES CARRIJO Coorientador

Resumo: Parâmetros populacionais inferidos a partir de dados genéticos são úteis na
caracterização de populações naturais e importantes na determinação de áreas
prioritárias para conservação, a exemplo da Floresta Atlântica, que possui uma
extensa biodiversidade, inviabilizando a avaliação completa de suas espécies.
Assim, estudos genéticos de algumas populações permitem interpretar a
comunidade e extrapolar os resultados para outras espécies similares. Myrsine
umbellata, é uma espécie arbustiva, amplamente distribuída na Floresta Atlântica, umbellata devem priorizar amostras
populacionais que sejam internas, dado que estas são uma importante fonte de
germoplasma para a conservação in situ.
pioneira, facilitadora em áreas de regeneração natural, com dispersão zoocórica,
sendo seus frutos importantes na dieta da avifauna. Com o objetivo de identificar a
diversidade genética entre e dentro das populações, foram amostradas seis
populações de M. umbellata, sendo elas: Macieira, Ibitirama, Iúna, Parque Estadual
do Forno Grande, Santa Teresa e Parque Estadual da Pedra Azul, totalizando 63
indivíduos. Foram utilizados 10 marcadores moleculares ISSR para amplificações de
129 locos, obtendo 100% de polimorfismo para nove primers. Os dados foram
submetidos à análise de similaridades entre indivíduos pelo coeficiente de Jaccard,
evidenciando maior similaridade entre as populações de Ibitirama e Iúna. O índice
de diversidade de Nei (He) e o índice de Shannon (H) nas populações variaram de
0,28 a 0,18 e 0,18 a 0,12, respectivamente, sendo a população da Macieira a que
apresentou os maiores valores e a população de Ibitirama os menores valores. A
AMOVA mostrou que a maior parte da diversidade genética ocorre dentro das
populações (67,41%) do que entre (32,58%), com a estatística ΦST apresentando
um alto nível de diferenciação genética em 0,32. O fluxo gênico estimado para o
conjunto de populações foi alto (Nm = 1,24), mas acredita-se que esse valor esteja
atribuído a um fluxo gênico histórico de quando as populações faziam parte de
metapopulações, antes dos processos de fragmentação florestal. Foi feita também
uma AMOVA para analisar par a par os valores de ØST das populações e os valores
encontrados indicam que as populações estão de moderada a altamente
estruturadas. Foi utilizado o método de agrupamento UPGMA tanto para indivíduos
quanto para populações, e dois grandes grupos foram formados, confirmado pela
avaliação feita pelo programa STRUCTURE que obteve melhor K igual a 2. A
manutenção da variabilidade genética em populações é a base da conservação das
espécies, dessa forma, os dados encontrados indicam que estratégias de
conservação para populações de M. um

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