Avaliação citogenotóxica, antioxidante e fitoquímica dos extratos de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis (Vitaceae)

Nome: AUGUSTO CÉSAR SANTOS OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/06/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SILVIA TAMIE MATSUMOTO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LÍVIA DORSCH ROCHA Examinador Externo
MILENE MIRANDA PRAÇA FONTES Examinador Interno
SILVIA TAMIE MATSUMOTO Orientador

Resumo: A Cissus verticillata (L.)é uma espécie vegetal muito utilizada pela populaçãono tratamento de doenças.O seu usose dá pelas suas atividades biológicas, como sua capacidade antiglicemiante, anticonvulsiva, antirreumática entre outras. Tendo em vista seu uso pela população, e a sua importância na medicina popular, faz-se necessária a avaliação da planta com uma abordagem toxicogenética. Este trabalho teve como objetivo avaliar as atividades toxicogenética, antioxidante e a caracterização química dos extratos aquoso e etanólico de Cissus verticillata, utilizando como organismo teste o Allium cepa (L.). Para isso, os extratos foram caracterizados e utilizados como tratamentos nos ensaios de fitotoxicidade, citoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade, nas concentrações de 100, 75, 50, 25 e 12,5 (% v/v) para os dois tipos de extratos. A caracterização química dos extratos identificou as seguintes classes dos metabolitos, flavonoides, açucares e taninos. Foi observada a redução dos parâmetros germinativos nas concentrações 100, 75, 50, 25 (% v/v) do extrato etanólico e no crescimento radicular em todas as concentrações, exceto nas concentrações 25 e 12,5 (% v/v) do extrato aquoso. O ciclo celular também foi afetado pela redução do Índice Mitótico, nas concentrações 75, 50, 25 (% v/v) do extrato etanólico e na concentração 100 (% v/v) do extrato aquoso. Na análise da atividade genotóxica e mutagênica não foi encontrada nenhuma alteração significativa. Utilizando o método DPPH, foi possível identificar a capacidade antioxidante dos extratos, onde o extrato etanólico apresentou uma melhor atividade quando comparado com o extrato aquoso, tendo um EC50 de 364,65 µg.mL-1 e 982,51µg.mL-1 respectivamente. Os dados obtidos neste estudo indicam que os extratos de C. verticillata, mesmo causando alteração no índice mitótico não causou alterações na molécula de DNA das células meristemáticas de Allium cepa, esse fato pode estar relacionado com a presença da atividade antioxidante dos extratos devido a presença dos grupos fenólicos como flavonóides e taninos. Esses dados colaboram para um uso mais seguro da planta pela população.

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