MUDANÇAS E DIFERENÇAS EPIGENÉTICAS NA ORGANOGÊNESE E
EMBRIOGÊNSE SOMÁTICA EM PASSIFLORA: INFLUÊNCIA DO
EXPLANTE E DAS CONDIÇÕES IN VITRO

Nome: CRISTIANA TORRES LEITE
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 26/08/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MILENE MIRANDA PRAÇA FONTES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIAS TERRA WERNER Examinador Externo
JOÃO PAULO DE MORAIS OLIVEIRA Examinador Externo
MILENE MIRANDA PRAÇA FONTES Orientador
STÉFANIE CRISTINA DE OLIVEIRA Examinador Externo
WELLINGTON RONILDO CLARINDO Coorientador

Resumo: O desenvolvimento de plantas in vitro pode ser influenciado por diversos fatores,
dentre eles a fonte de explante, as condições de cultivo e a metilação global do
DNA genômico. Sabe-se que em espécies do gênero Passiflora L. diferentes
respostas morfogênicas são observadas sob as mesmas condições in vitro.
Portanto, outros fatores além do cultivo in vitro podem influenciar na resposta,
como os aspectos genéticos, fisiológicos e epigenéticos do explante.
Objetivamos aqui, estabelecer o processo de morfogênese in vitro para três
espécies do gênero Passiflora com a finalidade de verificar e comparar a
influência dos tipos de explantes, das condições de cultivo e do nível global de
5-metilcitosina. Nossos resultados mostraram que em Passiflora miniata a via de
regeneração foi a embriogênese somática indireta, com o maior número de
embriões somáticos formados a partir de embriões zigóticos imaturos, na
ausência de reguladores de crescimento e carvão ativado. Além disso,o nível
global de 5-metilcitosina diminuiu na etapa de regeneração. Em Passiflora
cristalina e Passiflora foetida a via morfogênica foi a organogênese indireta,
sendo a maior formação de brotos desencadeada pela utilização de embriões
zigóticos maduros, presença de reguladores de crescimento e carvão ativado,
assim como o aumento do nível global de 5-metilcitosina na etapa de
regeneração. A partir destas diferentes respostas, evidenciamos a influência do
estágio de desenvolvimento do embrião zigótico, do uso de reguladores de
crescimento e carvão ativado e, pela primeira vez, do nível global de 5-
metilcitosina ao longo do desenvolvimento in vitro de espécies de Passiflora.

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