Resistência à antracnose em frutos de goiabeira e relação com atributos físico-químicos da fruta.

Nome: ABIGAIL TAISI COELHO PENA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/02/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADÉSIO FERREIRA Orientador
MARCIA FLORES DA SILVA FERREIRA Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADÉSIO FERREIRA Orientador
CÍNTIA DOS SANTOS BENTO Examinador Externo
MARCIA FLORES DA SILVA FERREIRA Coorientador
WILLIAN BUCKER MORAES Examinador Externo

Resumo: Os objetivos desse trabalho foram avaliar genótipos de goiabeiras quanto à resistência à antracnose em frutos na pós-colheita; determinar a firmeza (N) e coloração dos frutos a fim de fazer inferência sobre o estádio de maturação e a relação com a antracnose; e realizar análises dos teores de pectina, proteína, flavonóides, açúcares totais, açúcares redutores, lipídeos e fibra bruta para averiguar a relação entre esses atributos e a antracnose. Utilizou-se os genótipos, Cortibel I, II, III, IV, V, VI VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, Paluma, Pedro Sato, Século XXI, Roxa e Sassaoka para avaliar a resistência à antracnose. Os frutos foram coletados no pomar experimental, formado por plantas oriundas de propagação vegetativa, com quatro anos de idade, localizado na Comunidade de Palmeiras, no Município de Mimoso do Sul- ES. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Avaliou-se o crescimento das lesões (centímetros), a cada dois dias, durante dez dias. A classificação dos genótipos quanto à resistência à antracnose foi realizada pela incidência (%) e severidade (%). Os dados foram submetidos à análise de variância e os valores comparados pelo teste de agrupamento de médias de Dunnett. A incidência da antracnose foi 100%, a doença foi severa para quatro genótipos e muito severa para dezoito genótipos. Para as avaliações da firmeza e da cor da casca dos frutos foram utilizados trinta e três frutos dos genótipos Cortibel I, II, VI, VII, IX, XI, XIII, XIV, XVII, Roxa e Pedro Sato, sendo três medições por fruto. As avaliações ocorreram no dia da coleta dos frutos e após dez dias de armazenamento a 25°C. Realizou-se a medição da firmeza e a avaliação da coloração da casca dos frutos. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e teste de média. Houve intensa redução da firmeza dos frutos sendo que os genótipos influenciaram os diferentes resultados. Os frutos foram coletados nos estádios de maturação II, com a coloração da casca verde-clara e III, com a cor da casca verde-amarela; houve perda da coloração verde da casca e concluiu-se que o índice de cor pode ser utilizado na determinação do estádio de maturação dos genótipos em estudo. Nas análises dos atributos químicos utilizou-se dos genótipos Cortibel II, III, IV, V, VI, VII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, Pedro Sato e Roxa. Os dados dos teores dos atributos químicos e da firmeza foram utilizados em diagramas de dispersão com a AACPD. Os diagramas de dispersão entre os atributos físico-químicos e a AACPD resultaram não haver relação entre as variáveis. Os valores obtidos foram muito baixos, positivos para as relações entre a severidade e os teores de açúcares totais, açúcares redutores, fibra bruta e firmeza do fruto e negativos entre os teores de pectina, proteínas, flavonóides e lipídeos e a severidade.

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