CARACTERIZAÇÃO Morfoagronômica e Molecular de Feijão Comum
Nome: LUDIMILA PIMENTA ALVES FERNANDES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/08/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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ADÉSIO FERREIRA | Co-orientador |
LEANDRO PIN DALVI | Orientador |
MARCIA FLORES DA SILVA FERREIRA | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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HUGO BOLSONI ZAGO | Examinador Externo |
LEANDRO PIN DALVI | Orientador |
MONIQUE MOREIRA MOULIN | Examinador Interno |
Resumo: O feijoeiro (Phaseolus vulgaris) é uma leguminosa importante para a população mundial por ser fornecedora de proteínas. A modernização da agricultura têm provocado a perda de diversidade genética do feijoeiro. As atividades de coleta e caracterização do germoplasma permitem conhecer genótipos regionais e contribuem para minimizar a perda da diversidade genética. O objetivo deste trabalho foi caracterizar 20 genótipos de feijoeiro do banco de germoplasma do Departamento de Produção Vegetal do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, por meio de marcadores morfoagronômicos, convivência com trapoeraba e marcadores moleculares. Foram utilizados 5 genótipos comerciais e 15 regionais adquiridos com produtores familiares, no município de Alegre, Espírito Santo, região do Caparaó Capixaba. Foram realizadas análises morfoagronômicas, análise da convivência com a planta daninha Commelina diffusa e análises moleculares utilizando-se 9 iniciadores ISSR. Os resultados mostraram que não houve concordância completa entre os agrupamentos feitos através dos caracteres qualitativos e moleculares. Há significativa diversidade genética na amostra de genótipos de feijoeiro provenientes do município de Alegre, Espírito Santo, região do Caparaó Capixaba (regionais), mas entre os genótipos comerciais, a diversidade é relativamente estreita. As cultivares comerciais estudadas apresentaram pequena dissimilaridade entre si. A trapoeraba pode influenciar no desenvolvimento do feijoeiro, sendo que as cultivares podem apresentar comportamento diferente em relação à convivência. A caracterização morfoagronômica e molecular mostraram-se eficientes na diferenciação dos genótipos e para ambos, os acessos foram considerados distintos.