Efeito do dimorfismo sexual e da fenologia no desempenho ecofisiológico de uma espécie dioica (Myrsine coriacea) na Floresta Atlântica

Nome: CECÍLIA SILVA VALENTE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/08/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO CEZAR CAVATTE Orientador
TATIANA TAVARES CARRIJO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JULIANA ROSA DO PARA MARQUES DE OLIVEIRA Examinador Externo
MÁRIO LUÍS GARBIN Examinador Externo
PAULO CEZAR CAVATTE Orientador
TATIANA TAVARES CARRIJO Coorientador

Resumo: O dimorfismo sexual em características secundárias, evidenciado em algumas
espécies dioicas, permite que os indivíduos tenham estratégias de alocação e
utilização de recursos de acordo com a demanda específica de cada sexo,
aumentando assim a capacidade de explorar ambientes limitantes. Indivíduos
femininos geralmente apresentam maior investimento de carbono durante o
desenvolvimento reprodutivo, devido à produção de frutos. Indivíduos masculinos possuem maior demanda nutricional, para a produção de polén. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do dimorfismo sexual e das fases fenológicas sobre o desempenho ecofisiológico de árvores masculinas e femininas de Myrsine coriacea provenientes de nove populações. As características funcionais mensuradas estavam relacionadas com o crescimento, partição de biomassa, composição química do tecido foliar e eficiência fotossintética. De maneira geral, houve dimorfismo sexual no desempenho ecofisiológico. Porém, o efeito do dimorfismo sexual foi dependente da fase fenológica e das condições ambientais de cada população. Somente foi verificado dimorfismo sexual em caracterísiticas funcionais durante as fases de floração e frutificação.O desempenho de indivíduos
masculinos esteve associado com a manutenção de maiores taxas de crescimento, enquanto o de femininos se relacionou aos maiores conteúdos de pigmentos cloroplastídicos e maior eficiência fotossintética. Os resultados demonstraram que a espécie apresentou uma combinação de alterações em características funcionais (diversidade funcional), como forma de responder às diferentes demandas de recursos a nível individual. A menor competição por recursos, favorece a coexistência dos sexos e maximiza a exploração dos recursos do ambiente, como forma de potencializar o sucesso reprodutivo da espécie.

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